29/06/04

Mais uma cuspidela para o ar

Sem niguém lhe ter pedido nada, vem mais uma vez, o Sr. Professor, com uma carta aberta, desta vez dirigida ao Presidente da República.
Convém, para o caso, lembrar que o percurso político desta sumidade da Nação começou, em nome de um partido, numa altura em que era difícil ser-se de direita, não embarcar numa constituição que apontava a Portugal o rumo do socialismo (a cama ficou feita).
Esta personagem desiludiu-se quando perdeu as muletas, uma pensava e a outra falava por ele.
Anos mais tarde é gozado, com requintes de malvadez, pelo apelidado pai da democracia, vai daí atira-se à piscina.
Não contente, vem com a ideia da equidistância, palavra fácil de entender, difícil foi explicar aos seus eleitores de sempre, onde se situava.
Sr. Professor, agora que fala tanto em eleições, qual foi o eleitorado que lhe deu crédito para opinar?
Olhe que a sua Cátedra não é suficiente.
Terá sido, então, a troco de papel e envelope timbrado, que o tal pai da democracia lhe ofereceu o lugar de Presidente da Assembleia da ONU?

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